terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Trabalho em Equipe

Rogo também por aqueles que crerão em Mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um. João 17:20, 21


O Clube de Desbravadores é uma escola permanente para líderes e liderados. Nós ensinamos e eles também nos ensinam.

Há anos, falávamos dos camporis como encontro, reencontro, confraternização, mas pairava no ar um clima de competição: padrão A, B, C, etc. O tempo foi nos ensinando a chegar cada vez mais perto do objetivo de obter maior participação e cooperação, e menos competição.

Os desbravadores também nos ensinam na hora em que estão desenvolvendo as especialidades, como Artes Manuais. A imaginação e a criatividade deles voam bem mais alto que a nossa. Mas é em ocasiões comuns, sem nada especial pela frente, que um impulso ou gesto deixa transparecer a beleza que têm dentro de si.

Certo clube tinha determinado que cada mês sempre haveria um passeio, uma excursão, noite especial ou caminhada. Certa ocasião, fizeram uma caminhada simples, em local um pouco afastado da cidade. Passavam por um trecho de uma estrada de ferro abandonada (e você que já foi juvenil sabe que uma das tentações nessas situações é tentar equilibrar-se sobre os trilhos e andar o maior tempo possível sem cair). E lá iam, um por um. Subiam nos trilhos... Se equilibravam... Desequilibravam... Caíam. Voltavam a subir. Dois desbravadores observaram a cena e concluíram que poderiam andar mais tempo sem cair. Você imagina o que eles fizeram? Simples. Um se colocou do lado esquerdo e o outro, do lado direito. Estenderam o braço um para o outro e fizeram o trajeto sem cair.

Salomão não falava de andar nos trilhos do trem, mas de esforço conjunto. “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se” (Ec 4:9, 10).

Num pequeno livro de Michael Jordan, intitulado Nunca Deixe de Tentar (Editora Sextante), ele diz: “Prefiro contar com cinco jogadores menos talentosos, porém mais dispostos a fazer as coisas juntos, do que com cinco que se consideram astros e não se mostram dispostos a se sacrificar em prol do conjunto” (p. 56).

Nosso trabalho de nos tornarmos completos não é possível sem a ajuda dos outros. Em João 17, Jesus diz: “Que eles sejam um, assim como Nós somos um” (v. 22).

Se o objetivo é melhorar o desempenho, o melhor é a cooperação, e não a competição.

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